Devaneios rectangulares

Este post não deve ser entendido como tal. Não passa da publicação de um desenho insignificante que fiz no Paint enquanto ouvia o terceiro andamento da Sonata para Piano “A Tempestade” de Ludwig Van Beethoven.

Assim muito sucintamente, posso dizer que aproveitei o documento que abrira para alterar uma imagem inserida no post “Jules Verne: a wonderful world to be discovered (2nd part)” e comecei a desenhar quadriláteros com dois pares de lados paralelos e todos os ângulos rectos, utilizando a ferramenta do Paint adequada para o efeito. Como a actividade estava a suscitar em mim um certo prazer, resolvi prosseguir, para descobrir qual seria o produto de uma empresa tão extravagante.

O resultado está à vista:

E cheguei desta forma a uma figura repleta de anodismo, composta por linhas rectas fechadas de cor negra sobre um fundo branco, num arranjo idiota que a minha mente excêntrica fez o favor de criar.

Será que expressa de alguma maneira o meu estado de espírito? Talvez. As perturbações emocionais do artista passam sempre para a sua obra. No entanto, neste caso, acho que só representa o estado de sono e a atrofia mental em que o meu sistema nervoso mergulhou a esta hora avançada da noite. Enfim…